O que impede a transformação espiritual de uma cidade? Os problemas de relacionamento entre os líderes das igrejas locais? Os problemas do denominacionalismo? A falta de unidade dos que se dizem membros do corpo de Cristo? Tudo isso e mais um pouco?
A Igreja Primitiva, antes de sair a campo recebeu uma ordem clara de Jesus: fiquem em Jerusalém até que, do alto, recebam Poder. Este era o cumprimento da promessa do Mestre quando deixou muito claro que teria que voltar aos Céus, para junto do Pai, mas não nos deixaria sós, nos enviaria o Consolador, o Espírito Santo.
A grande diferença entre a Igreja Primitiva e a igreja dos nossos dias, é que a grande maioria das igrejas de nossos dias está tão preocupada com métodos, finanças, placa, entre outras coisas, que deixou de lado o básico: ensinar a importância da oração, da intercessão, da busca de relacionamento com o Espírito Santo.
Estamos vendo um grande número de grandes igrejas cheias de pessoas e vazias do Espírito. Estamos vivendo o tempo de igrejas ricas, “poderosas” em estrutura e bens, mas que vivem aplicando doutrinas totalmente vazias, com pregações que muito se assemelham a palestras de autoajuda, quando deveriam estar ensinando sobre Jesus, sobre a sua segunda vinda, sobre o Poder do Espírito Santo, sobre Relacionamento com Deus, e, o que mais deixaram de falar, sobre a necessidade de abandonar o pecado e procurar viver uma vida santa, buscando verdadeira comunhão com aquele a quem dizem (apenas com os lábios) ser o seu Senhor.
O grande problema que impede a transformação espiritual das cidades é, em grande parte, porque os líderes (e aqui nomino os pastores de igrejas) que deveriam ser discípulos e discipuladores, mais preocupados com o crescimento de suas igrejas, mais preocupados com o ego de terem “a maior igreja da cidade”, do que preocupados com a salvação das pessoas.
O que impede a transformação espiritual das cidades é, sem dúvida alguma, esse ego inflamado de pessoas que deveriam voltar-se aos pés da Cruz e lembrar que Cristo deu a sua vida para que não fôssemos exemplos como Judas, o Iscariotes, mas fôssemos exemplos como Paulo, Pedro e os demais apóstolos. Mas, pelo contrário, muitos que estão à frente de ministérios, atuam como Judas, e acreditam estar agindo como Paulo.
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